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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Post especial

Olá meninas. Vou dar uma força para a dieta de vocês =) Aqui vão algumas frases e títulos criados por mim. Não faço questão de exclusividade ou créditos, quem quiser copiar/distribuir, etc pode ^^


Nenhum peso é pior de se carregar do que o próprio


É possível ser doce sem açúcar


Close your lips, open a smile
ou
Feche os seus lábios para poder abrir um sorriso
(Um não é tradução literal do outro, mas eu não consegui me decidir qual ficava melhor)


Quanto menos você come, menos merda faz! ;D

 É isso garotas, espero que tenham gostado!
 De resto, minha vida vai parada com relação a minha aparência, exceto pelo fato de eu já ter começado a usar os produtos para limpeza de pele. Minha primeira tentativa de usar máscara foi um desastre e eu fiquei totalmente lambuzada, além de o efeito ter sido quase nenhum! XD Mas eu vou pegar o jeito com a prática. Estou usando a linha da Forever, e apesar de ainda não ter dado tempo de fazer grandes mudanças (comecei dia 22),  já sinto minha pele menos oleosa e bem mais macia.
 Fora isso, tenho lido muito, de tudo o que eu gosto e queria ler quando estava ocupada com os textos chatos da faculdade. Já que estou de férias, aproveitei para ler minhas bobagens e saír com uma amiga. Fiz pequenas coisas que fizeram eu me sentir viva e isso está me dando algum bem-estar. As coisas dão pinta de que vão melhorar no trabalho. 
 Além disso, andei aprontando uma: comprei uma playboy - eu sempre quis fazer isso *-* -, uma edição que tem duas garotas num ensaio fotográfico juntas. Uma se chama Fani e tem silicone, a outra se chama Natália e não tem. Olhei, olhei, olhei... e fui incapaz de notar qualquer diferença. Photoshop? Talvez. Mesmo assim, fiquei aliviada. Tomara que os meus também fiquem com um aspecto natural. ^^'
 Beijos meninas!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010



 Olá meninas! Como vão? Eu estou aqui alegre com os pequenos passos que tenho dado nos últimos tempos. Vou contar as boas novas para vocês.
 Levei meus exames pré-operatórios para o médico. Estava segura de que teria que fazer tratamento para anemia antes de operar, mas inacreditavelmente minha saúde vai ótima e minha cirurgia já está marcada, para 11 de janeiro. Incrivelmente perto. Mal posso esperar.
 O duro é que andei tendo problemas no trabalho. Dá uma vontade imensa de jogar tudo para o alto e sair da empresa. Preciso me forçar a não me abalar com os problemas de lá, e seguir firme no meu objetivo. Ter um sonho a realizar em uma sociedade de consumo significa ter que trabalhar para alcançar os seus ideais. E eu preciso ter os meus mais claramente em mente, se quiser continuar superando problemas no ambiente empresarial. Não posso desistir agora... mas que a vontade é grande...
  Viram a wishlist ao lado? Já comprei alguns itens! *-* O mais importante ainda está a caminho. Enquanto isso, realizei alguns desejos. Tenho 19 anos e em toda a vida só havia tido UM sapato. (Comprado este ano - preto de salto alto) Então eu finalmente disse a mim mesma "Tally, você não é pior que as outras mulheres... pode vestir coisas atraentes... um salto vai chamar a atenção, sofisticar o seu visual e combina mais com a imagem amadurecida que você quer passar" Então lá fui eu: comprei um sapato preto básico com salto médio, um bege com salto baixo para usar no trabalho, um rosa altíssimo e um super-vermelho com saltão femme fatale (que eu ainda não tive coragem de usar).
 Também adquiri alguns produtos da marca Forever para fazer limpeza de pele. Vou fazer 2x por semana para ver se reduz a quantidade absurda de cravos que eu tenho. Já fiz a primeira sessão hoje, foi uma melhora. Preciso comprar a linha completa. Vou mostrar para vocês o meu "projeto pele perfeita para 2011":
  •  L'Occitane (marca escolhida por não testar em animais)
 Kit para limpeza de pele, tonico, hidratante e máscara
  • Forever
Sabonete, esfoliante, ativador, pó, creme para espinhas
  • L'Oreal
Protetor solar oil-free
  • Dermatologista
Consulta
  • Contém 1g
Primer, demaquilante, corretivo, base em creme, pó, bronzer, iluminador
  • Onodera
Limpeza de pele, peeling de cristal
  • Alimentação
Uma fruta por dia, água em abundância

  Então meninas, esse é o plano. O duro vai ser ter disciplina para usar tudo isso com regularidade (e dinheiro para pagar por tudo...) Mas a situação da minha pele é crí-ti-ca e por isso merece o que no PSTU chamamos de "um plano ousado", hahaha xD (Sim, eu sou militante do PSTU)
 Também fiz um curso de auto-maquiagem da Contém 1g. Aprendi muitas coisas que só com a prática e um profissional teriam sido possíveis - por mais que eu tenha estudado sozinha. Gostei particularmente das dicas de como fazer o delineado perfeito nos olhos (tanto nos cílios superiores como nos inferiores) e qual o jeito perfeito de passar blush (um que se encaixe com o meu formato de rosto e tal). Tirei várias dúvidas que só estudando não conseguia resolver, como o jeito de usar curvex, que cores ficam melhores no meu tom de pele, etc. Enfim, foi gostoso porque foi personalizado e perfeito para o meu biotipo!
 Além disso estou para riscar o item "roupas novas". Isso porque já comecei pelos sapatos, e comprei também calças - minhas primeiras calças legging da vida! Amei ♥ Valoriza o meu quadril. Ano que vem comprarei também jeans colados! o/ Comprei também 2 vestidos de arrasar!
 Agora faltam as temidas e sonhadas BLUSAS! AH! Vou poder passar a usar decotes *-----------* Mas isso só no ano que vem. Não vou comprar blusas agora porque quero escolher as que vão cair bem no meu corpo quando eu tiver o busto perfeito! Nem adianta comprar agora porque vão ficar perdidas, e porque não tenho noção de que jeito vão ficar no meu corpo depois. Quero ter de tudo: frente única, decotes de todos os formatos (mas não grandes... não quero nada que fique vulgar, bom-senso sempre), blusas de frio justinhas no corpo (não as hiper-folgadas que eu tenho para esconder a falta de volume onde interessa), regata, estilo chinesinha, alças finas, mangas folgadas, costas de fora, abertas nos lados... haaaaaaaaaja dinheiro! Hahaha! Mas tem 3 coisas que eu nunca usaria: tomara-que-caia, blusas muuuito longas tapando a bunda (e quase até os joelhos)  e alça em um ombro só. Nada contra, mas não são o meu estilo. Tá na moda, mas eu não ligo.
 Mas estou feliz por estar cumprindo a promessa, que me fiz dois anos atrás, de "só voltar a comprar roupas quando eu puder usar peças que valorizem o meu biotipo, e não montes de pano para cobrir as minhas imperfeições". Isso porque toda vez que eu ia comprar roupas, principalmente blusas, ficava muito abatida pois nada ficava bom em mim. Agora já estou reconhecendo meus pontos fortes e com isso sabendo que roupas vão ficar boas no meu corpo (antes me parecia que nada ficara e nem jamais ficaria bom).
 Mesmo assim, muitas coisas que leio em revistas, sites, etc de moda eu desconsidero. Achei importante aprender, mas foi mais por curiosidade, embora algumas coisas eu tenha concordado, outras eu simplesmente não vou levar em conta na hora de me vestir. O que fica bonito ou feio em uma mulher precisa parar de ser ditado por estilistas gays, sério. X_X'
 Bom, o post já está longo. Beijos e continuem firmes na busca dos seus ideais. Lembrem-se sempre da sensação de felicidade que desejam sentir ao alcançar suas metas e não desistam! =****

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

 
 É a mais pura falta do que escrever o que vem me afastando daqui. Já não sinto tanto mal-estar com o meu corpo. Racionalmente sei que tenho uma aparência imunda e deveria ter vergonha de sair à público, mas minha concentração tem se voltado mais a reparar no que as outras mulheres, vitrines e celebridades vestem, do que ao auto-ódio. É um sentimento qualquer entre a inveja, a admiração e a inspiração no exemplo. Dependendo do meu humor no dia, pode ser mais para inveja, ou mais para inspiração. Às vezes simplesmente depressão. Sinto que meu mp3 tem executado cada vez mais músicas tristes que felizes.
 Parece que cada dia descubro mais um defeito no meu corpo.  Tento afastar esses pensamentos, dizendo a mim mesma com firmeza "estás a ficar louca e paranóica, esse detalhe não é nada de tão grave e não deves odiar-te por ele". Penso isso principalmente quando reparo em algo em mim que não posso mudar. Mas dali a pouco estou novamente a pensar em modos de remover aquela nova imperfeição recém-reparada. Chegará o dia em que não haverá mais uma só célula em mim que não me deixe descontente?
 A esse respeito venho sendo otimista, me parece que não. Tenho depositado fortes esperanças de que ano que vem (não pela passagem do ano, mas pela passagem por uma plástica), tudo vai ser diferente, aquilo que mais me incomoda em mim será mudado, e me prometo e reprometo que seja lá qual for o resultado final, vou aceitá-lo, e que todo o resto de problemas são detalhes, que eu vou relevar para aproveitar a vida. O horizonte me parece bonito como desejo ser: primeiro a plástica, depois um pós-operatório enfrentado com alegria e resignação, para finalmente montes de belas roupas, baladas, momentos alegres, auto-confiança para me respeitar e com isso impor o respeito que mereço receber.
 Não posso perder isso de vista. Ano após ano venho me prometendo "ano que vem vai ser diferente". Mudo de ambiente, quero conhecer pessoas novas, nas quais causar uma boa primeira impressão, e daí por diante ter relacionamentos sadios com elas e comigo. Mas a minha sombra interna vai junto para onde quer que eu fuja e escurece as minhas possibilidades de, este novo ano, me dar bem com as pessoas, este novo ano, ser mais extrovertida, este novo ano, ser disciplinada o bastante para sempre sair com boa aparência todo dia. E sistematicamente falho, aliás há 6 anos que falho. Desta vez creio que não porque vou passar a me amar, e com isso creio que finalmente será possível ser feliz.
 Mas o amor-próprio não pode vir antes da beleza, e a beleza não pode vir antes de ser magra, ter seios e quadris fartos, pele bonita, cabelo bonito e roupas com calçados legais, além de um aspecto bem cuidado. Ando otimista pois essas coisas todas me parecem fáceis de alcançar. Sei como fazê-lo, e me parece apenas uma questão de tempo. Mas, se já sei o caminho, por que me saboto? Por que não páro de fazer o contrário daquilo que sei que devo? De comer porcarias, de não fazer a sombrancelha, de deixar as unhas de tamanhos desiguais, de ter os cabelos revoltos, e o olhar cabisbaixo?
 Talvez não seja uma questão de o tempo passar, mas de a motivação chegar. Uma motivação forte, que me inspire disciplina, que me impulsione a agir como devo agir para atingir minhas metas. Por que ela não vem? Por que me abandono à preguiça, aos maus hábitos, ao descuido? Eu entendo o que quero, entendo como fazer, entendo a necessidade de fazer, e entretando não faço. Só o que não entendo é a mim mesma. As minhas contradições internas, as minhas crises de culpa.
 Entendo bem demais, bem o bastante para sentir remorsos, que estou trabalhando por uma indústria de fazer loucas que quer sugar o meu dinheiro, o meu tempo produtivo, a minha qualidade de vida. Para me induzir ao consumo, me tirar do jogo de poder e deixá-lo nas mãos dos homens. Uma indústria que não se importa com a minha morte, nem a de todas as anoréxicas e bulímicas, nem as dos vigoréxicos e outros tantos transtornados como eu. As indústrias têxteis, de cosméticos, de plásticas, as academias, a imprensa de massas, nenhum deles se importa com as nossas dores, as nossas lágrimas, os nossos espelhos internos e externos quebrados, os nossos 7 anos de azar por quebrar o refletor das nossas imagens e nos enxergarmos nos seus cacos torcidos.
 E mesmo entendendo tudo isso, não consigo jogar tudo para o alto e me aceitar sem ser bela nos moldes de beleza estabelecidos. E mesmo sabendo como me encaixar, não empreendo a disciplina e o auto-controle necessários para fazê-lo. Deus, o que há de errado comigo?
 Sinto-me uma folha carregada por um rio caudaloso e denso, que corre rápido, a que chamam sociedade.Esse coletivo de gotas, individuais mas não-individualizáveis, tão mais forte que eu, vai em direção a um mar desconhecido por mim no qual invariavelmente desembocará. Meus esforços em contrário, meus protestos, minha indignação nem sequer são fortes o bastante para que eu me mova contra essa correnteza, sou só uma folha inanimada, dependo desse entorno para ter deslocamento, mesmo que em uma direção  que não aprecio. Tenho a clorofila que me particulariza sendo arrancada pelas águas, às quais tinjo muitíssimo levemente mas não altero de modo algum a direção. E vou indo assim sem querer, para onde me carregam, me perguntando de onde tirei forças para questionar a direção tomada, e no final para quê isso serviu, sem ser me provocar sofrimento. Existirá "livre-arbítrio" na História?